Resumo
Para obter-se excelência na reabilitação estética no tratamento com implantes osseointegrados, é necessário avaliar as condições dos tecidos duros e moles adjacentes durante o planejamento cirúrgico protético com uma visão multidisciplinar (BASTOS NETO, 2011). Em casos onde o planejamento é a extração dental e posteriormente alocação do implante dentário, pode-se manter a raiz no alvéolo por determinado período. A técnica do sepultamento radicular, tem como principal função a manutenção óssea, consistindo assim no desgaste seletivo da raiz dentária a nível ou abaixo da crista óssea acarretando irritação no tecido mole com sua consequente proliferação (PRADO et al., 2012; SANTOS et al., 2017). Através de um planejamento criterioso e integrado, é possível alcançar uma estética satisfatória; independente do sistema de implantes que seja utilizado. Todavia, um dos principais dilemas da odontologia contemporânea, encontra-se na zona de transição; uma vez que localiza-se entre a região cervical da restauração protética e dos tecidos implantares (CARDAROPOLI; ROFFREDO; CARDAROPOLI, 2012). A zona de transição está intimamente relacionada com uma excelência restauradora; pois se retrata da obtenção de uma forma, textura e cor nas quais sejam ideais (JUNG et al., 2015). O restabelecimento de um contorno no qual seja harmônico, influência diretamente nos tecidos peri-implantares; quando esse contorno tecidual apresenta-se adequado, toda atenção do profissional deverá está voltada para as fases nas quais sejam de etapas prévias; tais como: diagnostico, planejamento e execução do tratamento proposto em questão (JUNG et al., 2013).
O objetivo do presente estudo é expor através de um relato de caso, sobre uma reconstrução tecidual estética de uma raiz residual na qual foi sepultada e posteriormente realizou-se a instalação de um implante dentário.