Resumo
Casos que apresentam discrepância posterior com falta de espaço para erupção de terceiros molares são uma constante nos consultórios e quando essa situação se agrava pode haver o comprometimento também dos segundos molares (RICKETTS et al., 1976).
A remoção precoce dos terceiros molares evita que esse processo de impacção se instale, mas quando isso não acontece é necessária uma mecânica eficiente para devolver o espaço e a função para os segundos molares (GRACCO et al., 2007).
Existem inúmeras metodologias associadas ao movimento de verticalização dos dentes posteriores com o intuito de devolver o espaço perdido, mas uma, em especial, tem se destacado: os mini-implantes (ROBERTS et al., 2015). Sua utilização tem se revelado como alternativa eficaz para a mecânica ortodôntica e cada vez mais mostra-se um recurso simples que viabiliza as terapias diminuindo os efeitos colaterais e consequentemente o tempo de tratamento (CHANG; LIN; YEH, 2018).
Os mini-implantes possuem atualmente grande variedade de diâmetros e comprimentos e sua instalação inter-radicular é a mais comum, porém quando são inseridos na mandíbula podem apresentar problemas devido à grande densidade óssea dessa região, portanto, para a verticalização dos molares inferiores, uma das possibilidades de local de instalação dos mini-implantes é a região retromolar (CHANG; LIU; ROBERTS, 2015).
O presente estudo tem como objetivo apresentar uma opção de mecânica de verticalização de segundo molar inferior em paciente jovem, após exodontia de terceiros molares, com o auxílio de mini-implante extra-alveolar instalado no ramo mandibular.