Resumo
Os implantes dentários são uma estratégia comtemporânea de tratamento para a reabilitação oral de indivíduos com parcial ou edentulismo completo (BERBERI et al., 2014; MEHRA; SOMOHANO; CHOI, 2016; YUNUS et al., 2016). A preservação da arquitetura original de tecidos duros e moles na reabilitação protética sobre implantes na região anterior da maxila tem merecido destaque no aprimoramento de técnicas cirúrgicas, clínicas e laboratoriais. Especialmente devido aos rigorosos requisitos estéticos para esta área (CHU et al., 2002). Entretanto, a região posterior, superior ou inferior, embora menos exposta, também exige a melhor manutenção possível dos tecidos depois de uma eventual exodontia. Quando é possível a instalação de um implante imediato em região posterior maxilar ou mandibular, e não se atinge estabilidade primária suficiente para a confecção de uma coroa provisória imediata (ATIEH et al., 2010), os implantes imediatos recebem parafusos ou cicatrizadores padronizados e, mantidos submersos ou expostos, não previnem a descaracterização do contorno cervical das coroas dentárias naturais (BHOLA; NEELY; KOLHATKAR, 2008; DRAGO, 2006; EVANS; CHEN, 2008; JANAKIEVSKI, 2007. O uso de cicatrizadores personalizados sela os implantes e o ambiente biológico da exodontia e leva a uma cicatrização individualizada, que favorece a confecção das coroas provisórias e cerâmicas subsequentes (POW; MCMILLAN, 2004). O resultado clínico é mais estável, com mais conforto para o paciente, estabilidade dos tecidos peri-implantares e prevenção de traumas sobre essa área delicada (BERBERI et al., 2014).