Resumo
O planejamento e acompanhamento do paciente tratado com a reabilitação implantodôntica são pontos fundamentais no cuidado da saúde oral do paciente. Deve-se observar as condições orais dos pacientes.
O envelhecimento, uma condição que ocorre a partir dos 60 anos no ser humano, causam mudanças no sistema estomatognático e consequentemente nas suas funções, relacionadas a dentes, músculos e todos os tecidos da região orofacial (JALES et al., 2005).
Os efeitos mais graves causados por esses possíveis danos são as perdas dentárias. Fato que compromete diretamente na mastigação, fonética, estética e digestão do paciente. Devido a esses fatos, a procura por tratamento odontológico para reabilitações orais com próteses ou implantes dentários estão cada vez mais comum (CARDOS; BUJES, 2010), (FELÍCIO; CUNHA, 2005).
Tendo em vista as possíveis opções de reabilitações, as próteses parciais e totais são alternativas mais antigas e rotineiras na odontologia, devido aos custos serem menores comparados a reabilitações com implantes dentários, menor morbidade do paciente e também a possíveis contraindicações clínicas e sistêmicas do paciente para realização de cirurgias (ROSA et al., 2008).
Um profissional capacitado, um bom planejamento clínico e radiográfico são fundamentais para a realização de um planejamento cirúrgico-protético, seja qual for a opção do tratamento, sendo mais conservador ou mais invasivo. Outro fator fundamental para a escolha do tratamento é a condição clínica, social e emocional do paciente (VAN LIERDE et al., 2012).
Quando se observa a longevidade do cuidado, outros pontos tornam-se considerados, como condição econômica, emocional e de saúde geral do paciente.