Escleroterapia no tratamento de hemangioma bucal

Resumo

Os hemangiomas são descritos na literatura especializada como neoplasias benignas, caracterizadas pela proliferação de vasos sanguíneos (BORAKS, 2001). Ocorrem com freqüência na boca, sendo as principais áreas de acometimento, os lábios, a língua, a mucosa jugal e o palato. Sua etiologia ainda é incerta, acredita-se que estímulos endócrinos e inflamatórios possam ativar essa má – formação vascular (BARRET; SPEIGHT, 2000; RIBAS; LARANJEIRA; SOUZA, 2004).

O diagnóstico do hemangioma, exceto nos casos intra-ósseos, pode ser estabelecido de forma simples e segura pela anamnese, exame clinico e vitropressão (diascopia). Por se tratar de uma lesão vascular, a realização de biopsia incisional está contra-indicada nestes casos (RODRIGUES, 2006).

No que se refere as varias modalidades de tratamento, aquelas consideradas como de eleição, são balizadas em função de fatores como tamanho e localização da lesão, incluindo desde radioterapia, eletrocoagulação, aplicação de laser, crioterapia, embolização, cirurgia, administração de drogas como o Interferon e finalmente a escleroterapia, que se constituiu na proposta de avaliação do presente relato de caso.

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