Resumo
A dor vem sendo um dos principais fatores investigados para o diagnóstico das disfunções Temporomandibulares (DTM) e, infelizmente, para indicação de cirurgias de Articulação Temporomandibulares (GONÇALVES et al., 2011). A DTM pode ter origem muscular ou articular e, em alguns casos, pode envolver ambas as estruturas: musculatura mastigatória e Articulação Temporomandibular (GAUER; SEMIDEY, 2015).
A maioria dos pacientes melhora com uma combinação de terapias não invasivas, incluindo educação do paciente (NAGATA et al., 2019), autocuidado, terapia cognitivo-comportamental (DURÁ-FERNANDIS et al., 2017), farmacoterapia, fisioterapia, tratamento osteopático (EASTERBROOK et al., 2019) e dispositivos oclusais (AL-ANI et al., 2004; FRICTON et al., 2010).
As cirurgias na Articulação Temporomandibular (ATM) somente são executadas em casos específicos, onde o tratamento conservador não é indicado ou possível (GAUER; SEMIDEY, 2015), sendo então consideradas procedimentos de exceção e não de eleição.