Resumo
A busca por um sorriso cada vez mais estético e harmônico, elevou, em muito, o nível dos tratamentos odontológicos. Hoje, temos disponíveis no mercado, materiais que conseguem mimetizar de forma muito aproximada o elemento dentário, e dentre eles, os que alcançam melhores resultados. Dentro das próteses dentárias, são as cerâmicas odontológicas (ALVES; SOUZA; SOARES, 2013) PARAVINA; POWERS; FAY, 2002).
As cerâmicas odontológicas são confeccionadas por um técnico laboratorial, sendo a cerâmica feldspática a que alcança as melhores qualidades ópticas. Elas podem ser confeccionadas sobre uma infraestrutura metálica ou sobre uma cerâmica com alta resistência. Elas têm como objetivo repor um elemento dentário, através de um preparo ou de implantes dentários. A comunicação da posição tridimensional do elemento dentário ou do implante se dá por meio de modelos confeccionados pelo cirurgião-dentista (PARAVINA; POWERS; FAY, 2002).
A etapa de moldagem e registro intermaxilar é imprescindível para a adaptação e funcionamento correto das próteses. Entretanto, o sucesso do tratamento advém da tríade: saúde, longevidade e estética; o último item desse conjunto depende da habilidade técnica do profissional, e para a correta confecção da cerâmica, depende de informações de cor e forma do elemento dentário (PARAVINA et al., 2007; HEGENBARTH, 2006).
A cor pode ser definida como a percepção dos vários comprimentos de ondas geradas pela incidência da luz nos objetos, e a variação desta percepção está diretamente ligada à fonte de iluminação utilizada, abrangendo espectros como: matiz, croma e valor, sendo ela mensurada por meio de escalas de cor e sua comunicação feita de forma tradicional, por mapas cromáticos realizados por desenhos esquemáticos. Uma alternativa para a comunicação da cor é usar as fotografias, que trazem vantagens pela visualização real do elemento dentário (ORENSEN; TORRE, 1987).