Resumo
Cada vez mais os detalhes da estética tornam-se obrigatórios para o sucesso clínico; o provisório suportado por implante é fundamental para o correto condicionamento do tecido gengival e formação da papila interdentária (OLIVEIRA et al, 2002).
A chamada “estética-vermelha” tem muita responsabilidade no resultado final do tratamento, portanto, é necessário obter contorno, suporte e harmonia do tecido mole, tornando o provisório uma etapa crucial para o sucesso clínico (TONIOLLO; PALHARES, 2014).
Essa necessidade de otimizar o perfil de emergência levou ao desenvolvimento de muitos componentes protéticos, de vários diâmetros e contornos. A seleção desse componente deve ser criteriosa para permitir a correta cicatrização e o exato contorno cervical planejado para a prótese definitiva (SHEREEN, 2010).
Para tornar possível a previsibilidade do resultado em zonas estéticas da maxila, deve-se realizar anamnese, exame clínico detalhado e correto planejamento. Tomografias computadorizadas, montagem em articulador e enceramento diagnóstico podem fazem parte desse tipo de tratamento. Além do levantamento do histórico médico e exames radiográficos, a expectativa do paciente e os fatores de risco devem ser considerados para cada caso específico. Todos esses parâmetros irão ajudar a selecionar os corretos parâmetros estéticos para a confecção do provisório (MIRANDA, 2012).
Uma das maiores complicações para reproduzir um elemento dentário com naturalidade, é a diferença de formato e diâmetro entre a raiz dentária e o implante na altura da junção amelocementária (BECKER, 2012). Portanto, faz-se uso de técnicas para a obtenção do correto condicionamento gengival, e uma dessas técnicas está descrita a seguir.