Resumo
O autotransplante dental é a transplantação de dentes inclusos ou erupcionados no mesmo indivíduo, de um local para outro, dentro de sítios de extração ou alvéolos preparados cirurgicamente (ALMPANI et al., 2015). O autotransplante é uma opção viável para reposição de dentes ausentes, sendo que um dente transplantado com sucesso pode funcionar como um dente totalmente normal (SUGAI et al., 2010)
Os odontomas compreendem um grupo de malformações benignas de estruturas dentárias (esmalte, cemento e dentina) em proporções variáveis e diferentes graus de desenvolvimento, sendo os tumores odontogênicos mais comuns, com prevalência de 30 a 40% dentre todas as lesões (SANCHEZ et al., 2008) (HWANG et al., 2017). Eles podem se apresentar como um aglomerado de pequenas estruturas semelhantes a dentes, caracterizados nessa forma por odontoma composto, enquanto o odontoma complexo forma uma massa irregular em um padrão desordenado. Ocasionalmente os odontomas podem causar distúrbios na erupção de dentes (BORDINI et al., 2008) (YEUNG et al., 2003).
Os cistos dentígeros são cistos odontogênicos de desenvolvimento e estão sempre associados a dentes não erupcionados ou germes dentários em desenvolvimento (GULSES et al., 2009).
O uso de implantes dentários é uma das opções de tratamento para tratar a ausência dentária, entretanto, eles não são recomendados em pacientes jovens devido ao seu crescimento facial residual, outras opções incluem ortodontia e uso de artifícios protéticos. O uso do autotransplante dental pode induzir à formação óssea, restabelecer e manter o processo alveolar (PIROOZMAND et al., 2018).
A estética é uma preocupação primordial em adolescentes, e qualquer anomalia nos dentes anteriores podem criar ansiedade e depressão, prejudicando sua vida social e sua personalidade (JAISWARA et al., 2016).