Resumo
A busca por tratamentos reabilitadores está cada vez mais alta nos consultórios odontológicos, os pacientes procuram os profissionais esperando uma estética favorável, conforto e um tratamento rápido.
Atualmente o tratamento mais utilizado para reabilitar elementos perdidos são com os implantes dentários, estruturas de titânio posicionadas cirurgicamente no osso maxilar ou mandibular com o intuito de substituir a raiz dos dentes (CHEN; BUSER, 2014).
Para que se tenha um sucesso clínico a longo prazo com as instalações dos implantes é necessário que se obtenha, durante o período de cicatrização, a osseointegração, que é definida como conexão estrutural funcional direta entre o osso e a superfície do implante (BRANEMARK; ZARB; ALBREKTSSON, 1985).
Um tratamento que vem mudando as reabilitações são os protocolos que se caracterizam pela colocação de 4 a 6 implantes na região anterior da mandíbula entre os forames mentuais e cantilever distal de ambos os lados para substituir os dentes posteriores (BRANEMARK, 1977).
O período de osseointegração para protocolos clássicos que não recebem carga precoce varia de 6 a 8 meses na maxila e de 4 a 6 meses em e mandíbula (MILILO et al., 2016).
Para a instalação cirúrgica dos implantes é importante considerar a qualidade óssea da região, que garantirá a estabilidade primária do parafuso no osso. Qualidade óssea tipo I e tipo II garantem uma boa estabilidade primária pela densidade óssea, enquanto osso de tipo II e VI possuem boas características para estabilidade secundária devido à maior vascularização do trabeculado ósseo. A escolha do corpo e das roscas do parafuso dependem diretamente da qualidade e quantidade óssea (TETTAMANTI et al., 2017).
Além disso, no caso de implantes instalados imediatamente pós-extração, o valor do torque final pode ou não definir uma boa estabilidade primária. Uma vez que o parafuso não é recoberto por osso em todas as áreas da rosca. A superfície do implante associada à área operada se não bem selecionada pode levar a altas taxa de falha na cicatrização dos implantes (CHRCANOVIC; ALBREKTSSON; WENNERBERG, 2017).
Em alguns casos é importante lançar mão de biomaterias para preenchimento do GAP, garantindo assim uma melhor ancoragem do implante no osso.