Resumo
As próteses fixas sobre implante para reabilitação de um único elemento na região posterior da maxila é uma modalidade de tratamento bastante previsível e com alto índice de sucesso. Entretanto, os estudos clínicos têm focado nos parâmetros que influenciam a interação entre o implante curto e seus tecidos adjacentes. A implantodontia se mostra bastante evoluída, com inúmeras técnicas e produtos que propiciam a resolução de casos, os quais poderiam não ser possíveis há algum tempo atrás.
Atualmente, com a evolução das ligas de titânio, implantes de diâmetro reduzido têm sido desenvolvidos e empregados com segurança na rotina clínica (NERY et al., 2015).
Implantes de diâmetro reduzido são aceitos como implantes de diâmetro igual ou inferior a 3,5mm e têm sido utilizados tanto para próteses unitárias como múltiplas (NOELKEN et al., 2014).
Estes implantes têm sido empregados como alternativa para evitar técnicas reconstrutivas, tais como enxertos em bloco, para tornar os tratamentos mais rápidos e com menor desconforto aos pacientes (SLAGTER et al., 2014).
Segundo o autor, o aumento da espessura de tecido mole melhora significantemente a estabilidade marginal e volumêtrica, criando as condições adequadas para o estabelecimento de um correto perfil de emergência (TAVAREZ et al., 2013).
A compensação da remodelação tecidual, decorrente do gap com osso do túbero, além de um criterioso planejamento protético para criarmos e mantermos, em longo prazo, um resultado clínico estético e funcional, deve atender os objetivos da equipe multidisciplinar, assim como os anseios do paciente (NOELKEN et al., 2014).