Resumo
Distúrbios musculoesqueléticos como a dor na musculatura da mastigação (DMM), ou dor muscular em geral, altera a função motora e sensorial segundo (PALLA; FARELLA, 2012).
A disfunção temporomandibular (DTM) caracteriza-se por mudanças funcionais e patológicas que afetam a articulação temporomandibular (ATM), os músculos mastigatórios e eventualmente, outras partes do sistema estomatognático (LEEUW, 2012; SESSLE, ET AL., 2010).
Em se tratando de DTM, as vias que formam a base de transmissão nociceptiva segundo (SESSLE ET AL. , 2010), indicam que o subnúcleo caudal (Vc) é o primeiro e principal sítio de retransmissão da informação nociceptiva trigeminal.
Sanches et al.(SANCHES et al., 2014) em seu trabalho propondo uma nova divisão anátomo-topográfica da cabeça e do pescoço, verificou que das regiões pré-estabelecidas , a que apresentou maior frequência de dor referida foi a Região Facial Lateral. Esta nova divisão permitiu uniformizar e estandardizar áreas de referência de dor com parâmetros clínicos.
A Região Facial Lateral é uma única região composta pela continuidade das regiões infraorbital, zigomática, da bochecha e parotídeomassérica, previamente definidas em anatomia topográficas.
A eletromiografia de superfície (EMGs), é o registro da atividade elétrica da membrana do músculo em resposta à ativação fisiológica dos músculos esqueléticos (ERVILHA et al., 1998).
É uma ferramenta não invasiva (DE LUCA, 1994), utiliza eletrodos de superfície na pele sobreposta ao músculo, permitindo observar o resultado de diversos fatores fisiológicos, anatômicos e técnicos (DE LUCA, 1997).
O principal objetivo do tratamento da dor em pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM) muscular, é a remissão da queixa e o retorno às atividades diárias.(PALLA; FARELLA, 2012).
O objetivo deste caso clínico foi o de padronizar os pontos a serem avaliados de maneira que sua reprodutibilidade fosse garantida favorecendo desta forma a aplicação correta do tratamento.