Resumo
A carga imediata em implantes dentários pode ser definida como a instalação de um elemento protético sem que tenha acontecido sua osseointegração (SCHMITAN et al., 1997).
Segundo Araújo et al. (2012), a reabilitação oral com implantes dentários na técnica de carga imediata já é um fato consagrado na literatura científica. Desse modo, procura-se novas alternativas para protocolos cirúrgicos e protéticos a fim de reduzir o tempo de tratamento do paciente.
Os relatos na literatura de carga imediata enfatizam que a esplintagem rígida dos implantes por meio da barra metálica é a condição necessária para o sucesso do tratamento. Porém, isso leva tempo clínico e laboratorial de 48h a 72h (TARNOW; EMTIAZ; CLASSI, 1997). O protocolo cirúrgico de dois estágios, estabelecido por Branemark, demanda um tempo de tratamento relativamente longo (BECKER et al., 1997).
A estabilidade primária é essencial para a osseointegração, pois ela garante a transição para a estabilidade secundária, caracterizada pelo intertravamento biológico do osso e da superfície do implante (FANUSCU; VU; PONCELET, 2004).
Com o objetivo de diminuir o tempo de trabalho e amenizar o desconforto do paciente e baixo custo, foi desenvolvida a reabilitação protética sobre implantes com carga imediata com a técnica de barra distal, que é realizada em momento único, evitando a necessidade de uma segunda cirurgia (reabertura), fazendo o protocolo em sessão única.