Resumo
Os avanços no campo da implantodontia têm permitido um número crescente de procedimentos regenerativos, realizados através de diferentes técnicas cirúrgicas, e com a utilização diferentes tipos de biomaterial, possibilitando resultados satisfatórios (AGHALOO; MOY, 2007).
A perda óssea ocasionada pelas exodontias, especialmente as múltiplas, ou por traumas que resultem em grandes defeitos ósseos, geralmente consistem numa limitação do planejamento para a reabilitação por meio de implantes osseointegrados (HOSHI et al., 2016). A reconstrução óssea tornou possível a instalação de implantes obedecendo aos princípios fundamentais de posicionamento, estética e função, representando um procedimento de alta previsibilidade (ANNIBALI S et al., 2012). Os enxertos em que se utiliza osso autógeno, por suas propriedades de osteogênese, osteoindução e osteocondução, é considerado o “Gold standard”, dentre os procedimentos de regeneração óssea (KHOJASTEH et al., 2012). Além disso, a preocupação com a regeneração dos tecidos moles também consiste na otimização dos resultados, especialmente no que se refere à longevidade, e demais questões relacionadas às taxas de sucesso e sobrevivência dos implantes (MCALLISTER; HAGHIGHAT, 2007).
Os agregados plaquetários tem sido amplamente utilizado por suas propriedades regenerativas e por reduzir o processo inflamatório, a partir da liberação de fatores de crescimento autólogos.
O potencial regenerativo das plaquetas foi relatado na década de 70, quando foi observado que eles contêm fatores de crescimento que são responsáveis pelo aumento da produção de colágeno, mitose celular, crescimento de vasos sanguíneos, recrutamento de células que migram para o local da lesão e promovem a indução e diferenciação celular. (CORTESE et al., 2016).
O principal objetivo deste trabalho foi a diminuição da discrepância óssea para uma melhor resolução protética, estética e funcional.