Resumo
Diariamente nos deparamos com pacientes que apresentam dentes com diagnóstico de exodontia. Para podermos tomar a decisão correta, devemos saber a expectativa estética do paciente e exames complementares que possam nos dar todas as estruturas anatômicas envolvidas no caso (JOLY; CARVALHO; SILVA, 2015).
Para a obtenção do sucesso na reabilitação bucal com implantes, depende da integração de seus componentes aos tecidos moles e mineralizados (PAPALEXIOU et al., 2006). Com vários trabalhos realizados por autores (LAZZARA, 1989; NYMAN et al., 1990; BECKER, BECKER, 1990; GELB, 1993), o
implante imediato vem sendo considerado um procedimento de rotina na clínica odontológica. Porém, são necessários alguns pré-requisitos para que a implantação imediata seja indicada, como a extensão da reabsorção óssea, a morfologia do defeito ósseo e se o posicionamento do implante proporcionará angulação ideal para a finalização do trabalho com uma restauração esteticamente aceitável (NEVINS, MELLONIG, 1994). As vantagens da implantação imediata são: eliminação do período de espera para a regeneração do tecido periodontal, manutenção da dimensão do alvéolo, eliminação da segunda cirurgia para implantação e, especialmente, a diminuição do período com dentes ausentes, fato este que diminui custo e aumenta a aceitabilidade por parte do paciente (BARZILAY, 1993; BARZILAY et al., 1996; BRÄGGER et al., 1996).
No entanto, existem vários desafios relacionados com esta técnica, como: a discrepância entre o tamanho do alvéolo e o tamanho dos implantes, responsável pela produção de um gap (espaço entre a superfície das paredes ósseas do alvéolo e a superfície do implante), dificuldade de controle da posição 3D do implante, o estabelecimento da estabilidade primária e a possível existência de osso infectado pouco vascularizado no local receptor.