Resumo
A impactação dos caninos superiores causa problemas estéticos e funcionais relevantes (MAIA et al., 2010, ARAS et al., 2014, NAKANDAKARI et al., 2016) sendo um problema frequente.
Os dentes impactados mais comuns, em ordem, são: terceiros molares inferiores, terceiros molares superiores, supranumerários, caninos superiores, segundos pré-molares superiores, seguidos dos segundos molares superiores, incisivos centrais superiores, segundos pré-molares inferiores e segundos molares inferiores em número bem inferior (MAAHS; BERTHOLD, 2004, MAIA et al., 2010, CAPELOZZA et al., 2011, ARAS et al., 2014).
A impactação dos caninos superiores ocorre mais por palatino, 85% contra 15% na região vestibular (NAKANDAKARI et al., 2016). A falta de espaço no arco dental é muito comum, devido à demora da formação e erupção dos caninos superiores permanentes (ARAS et al., 2014), aproximadamente entre 12 e 13 anos, provocando a má posição e consequentemente a sua impactação. Existem vários fatores etiológicos, tais como: desenvolvimento insuficiente da maxila, lesões patológicas periapicais de caninos decíduos, hereditariedade, traumatismo, dilaceração, anquilose, fissura alveolares agenesia de incisivos laterais (MAIA et al., 2010).
As impactações dos caninos superiores quando não diagnosticadas ou tratadas inadequadamente podem resultar no desenvolvimento de problemas dentários, tais como más oclusões, reabsorções de dentes adjacentes, desvio da linha média, assimetrias das arcadas dentárias, diastemas e formações císticas (MAAHS; BERTHOLD, 2004, MAIA et al., 2010).